sábado, 3 de janeiro de 2009

Jogos Estudantis Jaguaribanos (Olimpíadas)

Os Jogos Estudantis Jaguaribanos foram idealizados, em 1965, por José Nilson Osterne, Padre Pitombeira e Gregório Freitas.



"Corria o ano de 1965. Os primeiros jogos olímpicos do vale do Jaguaribe estavam prestes a terminar. Em Russas, onde àquela época exercia minhas atividades, ouvia pelo rádio a transmissão das partidas de que Limoeiro participava. A narração era de Nelson Faheina e os comentários partiam da voz do saudoso José Nilson Osterne. Não me contive. Subi no meu Jeep 64 e parti para Limoeiro célere. Sem pestanejar, para ser mais rápido, enveredei naquela noite pela tortuosa várzea entremeada de carnaubais, até chegar à velha Quadra do Ginásio Diocesano, onde estavam sendo disputadas as finais olímpicas. Na ocasião, senti-me uma força a mais na conquista do primeiro campeonato. Deparei, de início com Zé Nilson, que me apresentou de imediato a um homem de pouca estatura, cenho cerrado, circunspecto e lépido, deixando transparecer prudência e feição de gente pudica, mas, ao mesmo tempo, destilando um quê puerícia, na ânsia de mais uma vitória limoeirense. Esse cidadão chamava-se Pitombeira."


(Texto de Aécio de Castro)






Equipe de Futsal de 1965.

Em pé da esq. para a dir.: Antônio Zeudo, Mário Cleto, Arisleu, Padre Pitombeira.
Agachados: (?), Tarcísio Deocleciano, Edicéu







Flâmula dos Jogos Estudantis Jaguaribanos (1966)




Desfile da delegação de Limoeiro do Norte em Morada Nova, em 1966





Em Morada Nova (II Jogos Olímpicos, 1966)







Flâmula dos Jogos Estudantis Jaguaribanos de 1967



30 de setembro de 1967








sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

2º Diretor da FAFIDAM

Solenidade de Colação de Grau da FAFIDAM em 1987
Da esq. para a dir.: Padre Pitombeira, Prof. Cláudio Régis Quixadá (reitor UECE),
José de Oliveira Bandeira (prefeito Lim. do Norte), João Batista (prefeito Quixeré),
Franciné Girão (prefeito Morada Nova)

Entre o Colégio Diocesano e a FAFIDAM

Quando foi fundada a faculdade, eu passei a me dividir entre o Colégio e a FAFIDAM. Creio que essa dupla atividade (administrando o Colégio e dando aulas na faculdade) tirou-me a possibilidade de engajar-me cem por cento numa delas. Fui Vice-Diretor no período de 68 a 78 quando o Cônego Misael era o Diretor. Depois fui Diretor e hoje avalio que devia ter deixado a direção do Colégio nessa ocasião. Mas prossegui. Mais dedicado à faculdade, tinha que viajar muito a Fortaleza e o Colégio Diocesano foi ficando em segundo plano.
Foi no Colégio Diocesano que estudaram tantos e tantos homens de bem que honram até hoje o nome do Colégio. Personalidades que se destacaram nos mais diversos ramos de atividades, porque saíam do Colégio e eram aprovados facilmente nos vestibulares e concursos Brasil afora.

Colégio Diocesano - décadas de 60 e 70

A partir de 1960 o Colégio aumentou a matrícula e foi crescendo, crescendo...

Na década de setenta foi que a matrícula aumentou bastante. Recebia alunos de São João do Jaguaribe e de Tabuleiro. Há até uma história interessante de dois irmãos de Tabuleiro que só possuíam uma camisa da farda. Um estudava pela manhã e o outro à tarde. A troca das blusas era feita no meio do caminho, na areia do rio. Um ficava esperando o outro para fazerem a troca.

O Colégio teve sua fase áurea [na década de 70]: aluno do Colégio Diocesano era facilmente aprovado nos melhores colégios de Fortaleza para cursarem o científico.


O Colégio Diocesano

Dom Aureliano chamou-me e deu-me a incumbência de ajudar a Padre Mauro no Colégio Diocesano. Nomeou—me vice-diretor; isso foi em 1953.


O Colégio tinha os cursos Primário e Ginasial. Eu fui ensinar latim e francês. Como eu tinha que supervisionar o internato do Colégio, minha vida era praticamente absorvida por isso. Havia vida esportiva no Colégio: os alunos jogavam pela manhã, e à tarde sempre tínhamos externos que jogavam. Eu gostava de jogar com os alunos. Inicialmente, de batina; depois, sem batina.


Às vezes levava os alunos para banhos nos Morros, no Poço dos Paus, e a vida era essa rotina.