
Também tive essa satisfação de sempre viver no meio de jovens, o que me deu uma certa modulação, no sentido de entender as transformações, as mudanças, como essa que a gente vive.
Era o que eu poderia dizer a respeito da cidade de Limoeiro, do seu povo, da sua população, que foi constituída inicialmente de poucas famílias e, justamente por essa situação de viver um pouco à margem das rodovias, parece que houve muitos casamentos interfamiliares, de forma que é difícil você não ter um parente quando vai para a terceira ou quarta geração. As famílias quase todas têm lá o seu tronco comum. Isso talvez explique também um pouco o fato de a cidade conservar esses traços de personalidade própria que a distinguem de Russas, de Morada Nova, de Tabuleiro, etc., sem nenhuma crítica a essas nossas cidades vizinhas, irmãs, já que cada uma tem sua maneira de ser, tem seus costumes, suas tradições.