À Sombra do Divino
Sub umbra illius
quem desideravi, sedi
(Sentei-me à sombra
daquele que desejei)
Sombra não sou nem sou luz,
sou penumbra do ocaso,
quando um horizonte raso
a claridade reduz.
Busco a sombra do divino
onde quero me sentar,
na certeza de escutar
os anjos cantando um hino.
Mas vida é caminho incerto:
ora nos leva distante,
ora nos deixa bem perto.
Estarei no rumo certo?...
A doçura de um instante
pode virar um deserto.
Franco Sissa Pieira *
* Pseudônimo de Francisco de Assis Pitombeira
sábado, 7 de março de 2009
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Padre mestre,
ResponderExcluirAqui vos fala seu aluno, Silvestre José Regis (o Sapé). Fui seu aluno por volta de 1969 e o senhor foi o melhor professor que eu já tive.
Padre, a busca pelo correto já é o correto. A busca da graça já é a graça. A busca pelo amor já é o amor.
O poema mostra que o senhor é padre.