quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O pastor e sua aldeia - parte IV

Cada um de nós é suspeito de falar de sua terra, porque eu gosto imensamente de Limoeiro. Já tive oportunidades, até convites para sair daqui, para trabalhar em Fortaleza. Nunca aceitei, porque gosto imensamente do nosso povo, justamente por isso: por ser um povo bom, acolhedor.
Também tive essa satisfação de sempre viver no meio de jovens, o que me deu uma certa modulação, no sentido de entender as transformações, as mudanças, como essa que a gente vive.
Era o que eu poderia dizer a respeito da cidade de Limoeiro, do seu povo, da sua população, que foi constituída inicialmente de poucas famílias e, justamente por essa situação de viver um pouco à margem das rodovias, parece que houve muitos casamentos interfamiliares, de forma que é difícil você não ter um parente quando vai para a terceira ou quarta geração. As famílias quase todas têm lá o seu tronco comum. Isso talvez explique também um pouco o fato de a cidade conservar esses traços de personalidade própria que a distinguem de Russas, de Morada Nova, de Tabuleiro, etc., sem nenhuma crítica a essas nossas cidades vizinhas, irmãs, já que cada uma tem sua maneira de ser, tem seus costumes, suas tradições.




2 comentários:

  1. Orgulhamos de termos
    um filho ilustre como você é.
    Talvez não lhe valorizem
    Por ser filho do Sapé.
    Quando um dia você for
    depois eles lhe daram amor
    e lembraraõ como muita fé.

    Toda minha vida, sempre adoreio trabalho do sacerdote e tenho uma admiração quando o padre é padre por toda vida, não saindo da sua trilha, parabens do catequista e professor Neto da Malhada ao padre Pitombeira pelos seus 80 anos.

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  2. Gostaria de parabenizar o senhor, não só pelos 80 anos de vida, mas pelo exemplo de cidadão limoeirense.

    http://limoeirodonorte.blogspot.com

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